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Oxfam lança campanha contra crise alimentar e elogia trabalho do Consea
07/06/11 Fonte: Ascom/Consea A Organização Internacional Oxfam divulgou, na última terça-feira (31), o relatório ?Crescendo para um futuro melhor: justiça alimentar em um mundo de recursos limitados? O documento define em linhas gerais a base da campanha ?Cresça: Comida. Justiça. Planeta", lançada em 37 países. Os principais objetivos da campanha são o desenvolvimento de ações contra a crise alimentar e os problemas ambientais que afetam a produção e a distribuição de alimentos. Também defende que a sociedade mundial mude sua forma de desenvolvimento e de distribuição de alimentos. O relatório da Oxfam aponta, entre outras situações, que a alta acentuada dos preços dos alimentos em 2008 empurrou cerca de 100 milhões de pessoas para a pobreza e que as elevações até agora, em 2011, fizeram o mesmo para mais de 44 milhões. Mostra ainda que, até 2050, a demanda por alimento terá aumentado em 70% em todo o planeta. De acordo com o assessor regional de campanhas na América Latina e Caribe da Oxfam, Antonio Hill, os trabalhos da campanha na América do Sul já estão definidos. ?Estamos construindo uma agenda baseada em três prioridades: aumentar o investimento em agricultura rural e indígena, denunciar as más práticas do setor agroexportador e contribuir para uma distribuição e posse de terra mais justa?, informou Antonio Hill. O assessor da Oxfam ainda afirmou que a organização reconhece a atuação que o Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea) tem desenvolvido no Brasil. Disse também que a organização espera que a campanha contribua para os trabalhos do Consea.
Oxfam ? A organização foi criada em 1942 em resposta a uma crise alimentar causada pela Segunda Guerra Mundial. Setenta anos depois, o mundo enfrenta uma outra ? desta vez, uma crise que ameaça a todos nós. Aproximadamente um bilhão de pessoas enfrentam a fome todos os dias, enquanto os padrões não sustentáveis de consumo e produção, dos quais elas são excluídas, inseriram todos nós em uma rota de colisão com os limites ecológicos do nosso planeta.
Fonte: CFN